© REUTERS/Thomas Peter/Direitos Reservados
Com importação de matéria-prima, Butantan poderá produzir vacina
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação da matéria-prima necessária para a produção de 40 milhões de doses da vacina CoronaVac, que está sendo desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo.
A autorização foi aprovada por unanimidade pela diretoria colegiada da Anvisa, mas acontece em caráter excepcional, já que a vacina ainda não tem registro no Brasil e está em estudo clínico, na chamada fase III, que vai avaliar a eficácia do imunizante na prevenção de casos de covid-19.
A decisão foi anunciada pela agência horas depois da cobrança feita pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, questionando a demora na liberação.
O pedido para importação do princípio ativo para a produção de 40 milhões de doses da vacina foi feito há pouco mais de um mês, no dia 23 de setembro. Agora, com a autorização, o Butantan pode começar a fabricar o imunizante.
Mas a vacinação propriamente dita ainda não está autorizada, e isso só vai acontecer depois que a CoronaVac passar por todos os testes clínicos. Segundo o Instituto Butantan, a vacina já se mostrou segura, e agora precisa comprovar que é efetiva para a prevenção.
Na semana passada, a Anvisa já tinha autorizado a importação de 6 milhões de doses da vacina pronta.
More Stories
Alvo de estudo, 1ª cidade brasileira conclui vacinação em massa contra a COVID-19
País registra, em média, 3.025 mortes por coronavírus por dia
Marido da Ivete Sangalo sugere que cozinheira não deveria ter folga