Datafolha: com exceção de Boulos, eleitores escolhem seu candidato porque ‘não há opção melhor’
Brasil de Fato
A pesquisa Datafolha desta quinta-feira (19) revelou que 59% dos eleitores de Guilherme Boulos (Psol) votam nele porque o consideram o candidato ideal. Para 40%, a escolha pelo psolista se dá por não ter “opção melhor”.
O instituto perguntou se o eleitor votava no escolhido porque ele é o candidato ideal ou porque não há opção melhor. Boulos é o único candidato que alcança maioria na resposta “melhor opção”. Entre as pessoas que votam em Pablo Marçal (PRTB), 50% têm convicção de que ele é o melhor postulante ao cargo. Para 48%, ainda na margem de erro, não há “opção melhor”.
O atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem o pior índice de convicção: 56% de seus eleitores afirmaram ao Datafolha que ele “não é o candidato ideal, mas não há opção melhor.”
Intenções de voto
Pesquisa do Instituto Datafolha de intenções de voto para a prefeitura de São Paulo, divulgada nesta quinta-feira, mantém Ricardo Nunes e Guilherme Boulos empatados tecnicamente, com 27% e 26% na liderança. No último levantamento, divulgado em 12 de setembro, Nunes tinha 27% e Boulos 25%.
O coach Pablo Marçal teve 19% da preferência dos eleitores. Na edição anterior, ele tinha os mesmos 19%.
A pesquisa era aguardada com expectativa porque é a primeira feita totalmente após a cadeirada do candidato José Luiz Datena (PSDB) em Marçal durante o debate na TV Cultura no último domingo (15). O episódio não teve efeito eleitoral: Datena obteve 6% das intenções de voto, mesmo número da sondagem anterior.
Tabata Amaral (PSB) também manteve as intenções de voto, com 8%, assim como Marina Helena (Novo), com 3%; Bebetto Haddad (DC) e Ricardo Senese (UP) permaneceram com 1%. João Pimenta (PCO) e Altino Prazeres (PSTU) não pontuaram.
Brancos e nulos somam 6% – contra 7% do levantamento anterior – e indecisos, 3% – antes eram 4%.
A pesquisa foi contratada pela Folha de S. Paulo e pela Rede Globo e registrada na Justiça Eleitoral sob o código SP-03842/2024. Foram ouvidos 1.204 eleitores entre os dias 17 e 18 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança é de 95%.