Informativo das consultorias de Orçamento destaca redução dos investimentos na proposta para 2025

Informativo das consultorias de Orçamento destaca redução dos investimentos na proposta para 2025

Da Agência Câmara de Notícias

Mário Agra / Câmara dos Deputados
A consultoria lembra que muitas emendas parlamentares são voltadas para infraestrutura

Informativo das consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado sobre a proposta orçamentária para 2025 (PLN 26/24) destaca a redução de 21,4% entre o valor previsto para investimentos – R$ 63,6 bilhões – e o autorizado para 2024. Mas o texto lembra que a reserva de contingência teve uma elevação de 11,8% e é desta reserva que saem os recursos para as emendas parlamentares, muitas delas voltadas para obras de infraestrutura.

A reserva é para emendas individuais e de bancadas estaduais, que são impositivas. São R$ 24,7 bilhões para as individuais e R$ 14,3 bilhões para as de bancadas, um aumento de 3,4% em relação a 2024.

Cada deputado terá R$ 37,3 milhões para emendas individuais e cada senador, R$ 68,5 milhões. No caso das emendas de bancadas, o valor é suficiente para R$ 528,9 milhões para cada estado.

Pessoal
Os consultores também informam que o projeto prevê um aumento da despesa com pessoal de R$ 26,1 bilhões em 2025, sendo que R$ 20,6 bilhões serão usados para ajustes de salários e concessão de vantagens. O restante deverá ser utilizado para o provimento de 57.814 novos cargos, funções e gratificações.

Bolsa-Família
No caso do Bolsa-Família, o texto afirma que os R$ 166,3 bilhões destinados à transferência de renda são suficientes para pagar um benefício médio mensal de R$ 663,16 por família.

Em agosto de 2024, o programa apresentou benefício médio maior, de R$ 681,09, e atendeu aproximadamente 20,7 milhões de famílias. A redução ocorre porque a dotação do Bolsa-Família é, aproximadamente, R$ 2,3 bilhões inferior ao valor que deve ser empenhado em 2024.

Saúde
Outro destaque do informativo é sobre a queda de 8,8% nas despesas discricionárias em valores nominais, ou seja, sem considerar a inflação. Essas despesas não obrigatórias estariam concentradas nas pastas da Saúde, Educação e Transportes.

No caso da Saúde, os valores deverão se elevados até o final da tramitação do Orçamento porque pelo menos 50% das emendas individuais têm que ser destinadas ao setor.

 

 

Source: camara.leg.br

Da Redação