Peru também sofre com incêndios florestais: 15 já morreram e quase 100 ficaram feridos este ano

Brasil de Fato

O Peru é outro país da America do Sul que sofre com queimadas descontroladas. Este ano, foram perdidos mais de 17.600 hectares de terra, em sua maioria coberturas naturais em consequência dos incêndios florestais na região de Amazonas, entre os meses de agosto e setembro. A região é a mais afetada pelas queimadas no Peru.

Os dados são da Oficina Regional de Defesa Nacional e Gestão de Risco de Desastres (Denagerd) do país, gerido pelo Centro de Operações de Emergência Regional (Coer) do Amazonas. Atualmente, são 10 incêndios florestais ativos na região, segundo balanço apresentado pelo diretor do Coer, Pablo Vega Tafur.

As províncias mais afetadas são Bongará, Chachapoyas, Luya e Rodríguez de Mendoza. Além disso, 15 outros focos de incêndios estão sendo controlados em distritos nas províncias de Bongará e Luya.

Martín del Castillo, coordenador do Centro de Operações de Emergência Nacional (Coen), revelou que, no país, foram registrados 233 incêndios florestais em 2024. Deste número, 32 seguem ativos, 179 foram apagados e 23 estão controlados.

O fogo deixou ao menos 15 mortos e 98 feridos este ano nos incêndios florestais, que atingiram 22 regiões do paí. O coordenador do Coen disse que 1.485 hectares foram destruídos pelas queimadas, enquanto outros 1.264 hectares foram bstante afetados. Com relação à pecuária, 334 animais foram perdidos e outros 4.347 foram feridos.

Del Castillo advertiu que, embora a chuva seja esperada em algumas áreas da selva, ela não será suficiente para acabar com os incêndios florestais. Ele pediu aos governos locais e regionais que realizem uma campanha de conscientização para que a população evite iniciar focos de incêndio.

O chefe do Instituto Nacional de Defesa Civil (Indeci), Juan Carlos Urcariegui, também informou que mais de 4,5 mil pessoas estiveram envolvidas no combate aos incêndios florestais, incluindo membros do exército, da Defesa Civil, bombeiros, policiais, trabalhadores do Serviço Nacional de Florestas e Faunas Silvestres (Serfor) e moradores treinados.

*Com Telesur e Andina

Da Redação