Acusado de estupro, empresário Rodrigo Carvalheira planejava se candidatar a vereador no Recife

Brasil de Fato

O empresário Rodrigo Carvalheira, preso no Recife acusado de agressão a mulheres e estupros, planejava se candidatar a vereador do Recife neste ano. As acusações são investigadas pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE).

Carvalheira foi preso na última quinta-feira (11). A Polícia Civil confirmou que ele está sendo investigado por crimes contra mulheres, porém, informou que não poderia divulgar detalhes, já que os trabalhos ocorrem sob segredo de justiça.

Segundo o Diário de Pernambuco, Carvalheira teria sido denunciado por ao menos três mulheres, que teriam dito que foram dopadas com entorpecentes e depois abusadas. Em um dos casos, a vítima em questão era menor de idade.

Uma das denunciantes, segundo o jornal, afirmou que o empresário colocou à força um comprimido na boca dela e que, mais tarde, acordou sem se lembrar do que tinha acontecido com o empresário sobre seu corpo.

A defesa de Carvalheira afirma que ele é inocente e a prisão é arbitrária, e teria acontecido por razões políticas. Segundo uma das advogadas que trabalha para o empresário, as denunciantes são “três amigas”, que frequentam festas organizadas por ele.

“A defesa técnica do empresário Rodrigo Cavalheira vem a público esclarecer que prisão de Rodrigo causou espanto e estranheza para todos. Os fatos narrados são graves, porém baseados unicamente na opinião da autoridade policial e na coleta de depoimentos”, disse nota emitida pela defesa, que afirma, ainda, que ele se colocou à disposição para esclarecimentos.

Pré-candidato

Nas redes sociais, em meio a postagens que mostravam uma rotina de festas e artigos de luxo, Carvalheira se colocava como pré-candidato a uma vaga na Câmara dos Vereadores do Recife pelo antigo PTB, que se fundiu com o Patriota para fundação do PRD.

Dono de empresas do ramo imobiliário, ele atuou como secretário de Turismo da cidade de São José da Coroa Grande, no litoral pernambucano. Também foi presidente do diretório pernambucano do PTB antes da fusão. O PRD informou que o empresário foi expulso dos quadros do partido.

Da Redação