Votamos por paz, democracia e recuperação da economia para justiça social, diz vice venezuelana

Brasil de Fato

A vice-presidenta da Venezuela, Delcy Rodríguez, afirmou neste domingo (28) que os principais entendimentos comuns a serem alcançados nas eleições presidenciais de 2024 são a democracia, a paz e recuperar a economia venezuelana para promover uma maior justiça social no país.

“O consenso mais importante é a paz, outro é a democracia, a recuperação econômica, ser capaz de consolidar um estado de bem-estar social, baseado na igualdade, na inclusão, na justiça social, na paz econômica e política”, disse Rodriguez.

As declarações foram dadas à imprensa pela vice após realizar seu voto na capital venezuelana, Caracas.

“O povo venezuelano sabe que amanhã, 29 de julho, haverá um lindo amanhecer, a Venezuela estará em paz para que a normalidade do nosso povo possa continuar, um povo que quer exercer plenamente todos os seus direitos, sem bloqueios criminosos, promovidos por extremistas, sem bloqueio à vida política do país”, afirmou.

Clique aqui ou na imagem abaixo para acompanhar a cobertura completa.

Clique na imagem para acompanhar a cobertura completa / Rafael Canoba/Brasil de Fato

Eleições e democracia

O presidente Nicolás Maduro busca a reeleição para um terceiro mandato e foi votar bem cedo. Depois de depositar o seu voto, ele deu um discurso prometendo respeito ao resultado das urnas. Ele também cobrou de seus opositores o mesmo comportamento e pediu que os outros nove candidatos declarem publicamente que vão respeitar e cumprir o desejo das urnas.

“Reconheço e reconhecerei o árbitro eleitoral e os boletins oficiais. Garantirei que sejam respeitados”, disse Maduro a jornalistas.

A oposição tem como nome forte o ex-embaixador Edmundo González Urrutia. Ele, no entanto, está à sombra da ex-deputada María Corina Machado. Ela votou no colégio Elena de Bueno, na zona leste da capital. Em declaração à jornalistas, ela afirmou que a participação até às 13h era de 42,1%. Segundo ela, com esses dados a oposição deve ficar otimista 

“Isso representa mais de 9 milhões de pessoas. Se esta tendência continuar, será a maior participação numa eleição nos últimos 30 anos”, disse.