Pastor e Deputado Otoni de Paula critica os palavrões do Malafaia
Em recente declaração à GloboNews, o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), que é pastor evangélico e membro ativo da bancada evangélica no Congresso Nacional, posicionou-se de forma equilibrada sobre a operação contra o pastor Silas Malafaia, demonstrando sua preocupação com a responsabilidade pastoral e o exemplo que os líderes religiosos devem dar aos fiéis.
Confira o vídeo com a declaração do pastor Otoni de Paula:
"Nós, pastores, somos convidados a ser exemplo para os fiéis. Achei que o pastor Silas iria dizer que estava no privado e que exagerou na fala, pedir perdão para a Igreja, até para que os jovens não tenham esse linguajar. (…) Também sou crítico às ações contra Malafaia, mas é… pic.twitter.com/hOObdakxEL
— GloboNews (@GloboNews) August 22, 2025
A Voz da Bancada Evangélica
Otoni de Paula, de 48 anos, representa uma das vozes mais articuladas da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara dos Deputados. Como pastor da igreja Ministério Missão de Vida, que fundou em 1998, ele traz para o debate político a perspectiva de quem vive diariamente os desafios do ministério pastoral e compreende profundamente as responsabilidades que acompanham a liderança religiosa.
Em sua declaração, o deputado-pastor foi claro ao afirmar: “Nós, pastores, somos convidados a ser exemplo para os fiéis. Achei que o pastor Silas iria dizer que estava no privado e que exagerou na fala, pedir perdão para a Igreja, até para que os jovens não tenham esse linguajar.”
Equilibrio Entre Crítica e Defesa
O que chama atenção na posição de Otoni de Paula é sua capacidade de manter um equilíbrio entre a crítica construtiva e a defesa dos direitos dos líderes evangélicos. Mesmo sendo crítico ao comportamento do pastor Silas, ele não deixou de questionar as ações contra Malafaia, demonstrando a complexidade das questões que envolvem a relação entre fé e política no Brasil.
“Também sou crítico às ações contra Malafaia, mas é importante não normalizar o que não é normal. Se dessa mesma forma de falar fosse capturada por um membro da Igreja, ele seria chamado à atenção”, completou o deputado, evidenciando sua preocupação com a coerência e os padrões éticos dentro das comunidades evangélicas.