120 bebês em UTI correm risco de vida por falta de combustível em Gaza, diz ONU
Há uma preocupação com 120 bebês em incubadoras na Faixa de Gaza devido à escassez de combustível para os geradores de energia elétrica, conforme alertado pela Unicef. O papa Francisco pediu o fim do conflito entre Hamas e Israel, além de mais ajuda humanitária para a região.
Mais de 1.750 crianças morreram e os hospitais enfrentam falta de medicamentos, combustível e água. Há preocupação com 120 recém-nascidos em incubadoras, muitos dos quais precisam de ventilação mecânica. A eletricidade é crucial para as unidades que tratam bebês prematuros.
Israel impôs um “cerco total” após a ofensiva do Hamas, resultando em cerca de 1.400 mortes, a maioria civis. A OMS alertou que os hospitais não têm combustível para os geradores, colocando em risco pessoas que precisam de diálise. Caminhões com ajuda humanitária do Egito começaram a chegar a Gaza, incluindo seis tanques com combustíveis.
O Ministério da Saúde palestino anunciou que 120 bebês prematuros corriam o risco de morrer devido à falta de combustível. Em média, quase 160 mulheres dão à luz todos os dias em Gaza.
Apesar de Israel afirmar que direciona os ataques contra alvos do Hamas, as crianças representam uma grande proporção dos mais de 4.600 mortos registrados. Famílias inteiras, incluindo mulheres grávidas, morreram nos bombardeios.
O Papa fez um apelo para o fim da guerra e para a permissão de entrada de ajuda humanitária em Gaza. Ele também conversou com o presidente dos EUA, Joe Biden, sobre a necessidade de identificar caminhos para a paz.
Com informações da Rádio França Internacional e da AFP