Ministra Marina Silva participa de debate sobre Plano Clima em Porto Alegre, neste sábado (3)
Brasil de Fato
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), estará neste sábado (3), em Porto Alegre para um diálogo sobre sustentabilidade, resiliência climática e o contexto político. Organizado pela deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), o evento “Porto Alegre e o Plano Clima – Uma Cidade Sustentável e Resiliente”, acontecerá na sede da ADufrgs Sindical (Rua Barão do Amazonas, 1581, Jardim Botânico), a partir das 10h.
O encontro vai discutir estratégias e ações para tornar Porto Alegre uma cidade mais sustentável e preparada para enfrentar os desafios das mudanças climáticas. Serão abordados temas como o Plano Clima, políticas públicas ambientais e iniciativas locais de sustentabilidade.
O Plano Clima é uma iniciativa do governo brasileiro, conduzido pelo Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), que envolve a participação de 22 ministérios, a Rede Clima e o Fórum Brasileiro de Mudança do Clima. Ele foi desenvolvido a partir do final de 2023, sob a administração do presidente Lula (PT), com ampla participação da sociedade em espaços presenciais e digitais, como o Plano Clima Participativo.
“A ministra Marina Silva nos traz uma oportunidade de aprender com sua vasta experiência e discutir soluções práticas e prevenção, para tornar Porto Alegre um exemplo de sustentabilidade e resiliência climática, sobretudo neste momento pós-tragédia”, reforça Maria do Rosário.
Carta das Agroflorestas e Soluções Baseadas na Natureza
Durante a atividade, será entregue à ministra Carta das Agroflorestas e Soluções Baseadas na Natureza. O documento, que reúne mais de 5,1 mil assinaturas, no abaixo-assinado pessoa física, e cerca de 450 assinaturas de organizações, instituições e movimentos, apresenta propostas para reconstrução do estado por meio dos sistemas agroflorestais.
Uma das propostas é a criação de um programa emergencial para o assentamento de populações rurais e urbanas voltado a famílias atingidas pelas enchentes com adesão voluntária e adoção de sistemas agroflorestais.
A carta também propõe a criação de um programa voltado aos territórios tradicionais, comunidades pesqueiras e populações ribeirinhas. Por fim, o documento sugere a construção e aplicação urgente de um Plano Estratégico para o Enfrentamento das Emergências Climáticas com foco em ações de restauração ecológica.