Drones ucranianos atingem Moscou e outras 8 regiões russas em grande ataque

Brasil de Fato

Um novo amplo ataque de drones ucranianos atingiu diversas regiões russas na madrugada desta terça-feira (10). De acordo com o Ministério da Defesa russo, 144 drones foram abatidos, mas um deles caiu em um prédio residencial nos arredores de Moscou, matando uma mulher.

A pasta informou que, só na região de Moscou, foram 20 drones abatidos, sendo que o maior ataque foi à região de Bryansk, onde 72 drones foram neutralizados. Também foram atingidas as regiões de Kursk, Tula, Belgorod, Kaluga, Voronezh, Lipetsk e Oryol.

Durante o ataque de drones, os três grandes aeroportos de Moscou – Vnukovo, Domodedovo e Zhukovsky – tiveram as operações temporariamente suspensas. Mais de 30 voos internacionais e domésticos em Vnukovo e 13 voos em Domodedovo foram desviados para outros aeroportos. 

Posteriormente, a Agência Federal de Transporte Aéreo informou que às 8h, do horário local, as restrições de voo foram suspensas. Restrições de voo também foram introduzidas no aeroporto de Kazan, na república russa do Tartaristão. 

O ataque desta terça-feira (10) segue a tendência da intensificação deste tipo de investida por parte de Kiev na atual fase da guerra, sendo encarado como um dos mais intensos ataques ucranianos relatados pelo lado russo.

De acordo com os dados do Ministério da Defesa, o maior ataque de drones ocorreu em 1º de setembro, quando defesas aéreas russas abateram 158 drones. Outro ataque semelhante em termos de escala aconteceu em 14 de agosto, quando os militares russos anunciaram a destruição de 117 drones em oito regiões.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, classificou o ataque de drones desta terça-feira como um ato “terrorista” da parte da Ucrânia. 

“Gostaria de dizer palavras de apoio aos residentes de Ramenskoye, que foram vítimas de um ataque terrorista por parte do regime de Kiev. Será certamente feita uma avaliação política adequada. Estamos preparando um comentário, uma declaração e trabalharemos em organismos internacionais”, afirmou Zakharova.

Da Redação