Belo Horizonte pode registrar o dia mais quente do ano nesta quinta-feira (3), alerta climatologista

Brasil de Fato

Belo Horizonte (MG) se prepara para enfrentar uma das temperaturas mais altas do ano. Segundo o climatologista Lucas Oliver, a cidade poderá alcançar, nesta quinta-feira (3), a maior marca de calor registrada em 2024, com a temperatura podendo atingir até 37°C. O especialista destaca que uma massa tropical está operando na região, trazendo calor intenso.

A capital mineira já enfrentou um bloqueio atmosférico que elevou as temperaturas nos últimos dias, de acordo com especialistas. Nesta semana, as máximas ultrapassaram os 30 °C, segundo o site Climatempo. Na tarde desta quarta-feira (2), a massa tropical deverá se conectar a um sistema de baixa pressão no oceano, intensificando o calor sobre Belo Horizonte, de acordo com Lucas.

O climatologista alerta que as condições atmosféricas podem elevar ainda mais as temperaturas. 

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“Na quinta-feira, Belo Horizonte passará o dia todo sob a Massa Tropical e as temperaturas podem passar dos 35°C, podendo bater os 37 °C”, informou, em suas redes sociais.

Além disso, Lucas destaca que a capital mineira apresenta uma história de calor intenso nos últimos anos. Existe, inclusive, a possibilidade de o município quebrar o recorde histórico de 38,6 °C na próxima semana.

Saúde em alerta

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador (Visat), Agnes Soares, enfatiza os riscos do calor extremo à saúde humana, especialmente para idosos, crianças e grupos vulneráveis. 

“Esses grupos têm maior dificuldade em identificar a sede. Então, é essencial garantir que bebam água com frequência”, destaca.

O Ministério da Saúde também reforça o cuidado com a exposição prolongada ao sol, que pode levar à insolação e ao aumento da temperatura corporal acima de 40°C. A pasta divulgou uma nota técnica com recomendações para enfrentar as ondas de calor, como evitar o sol entre 10h e 16h, usar roupas leves e beber bastante líquido.

Com as ondas de calor se tornando cada vez mais frequentes, o Ministério da Saúde aponta a necessidade de estratégias em todas as esferas do Sistema Único de Saúde (SUS) para enfrentar esses eventos extremos.

Da Redação