Confira os prefeitos eleitos e as composições partidárias das câmaras do Rio, Niterói, Maricá e São Gonçalo
Brasil de Fato
No ultimo domingo (6), os eleitores definiram as gestões municipais para os próximos quatro anos. No Rio de Janeiro, os resultados apontados nas urnas acompanharam os dados apresentados pelas principais pesquisas de intenção de voto nas últimas semanas. Confira as informações sobre os candidatos eleitos para as prefeituras e as composições partidárias das câmaras de vereadores de algumas das principais cidades da região metropolitana: Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e Maricá.
Na capital, o atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), foi reeleito para um quarto mandato à frente da capital fluminense. A reeleição foi confirmada com 93% das urnas apuradas e 60% dos votos válidos ao candidato do PSD.
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Eduardo Paes já foi prefeito em outras duas oportunidades, além do mandato que exerce atualmente: a primeira delas de 2009 a 2012, tendo sido reeleito, também em primeiro turno, para o mandato seguinte, de 2013 a 2016.
Carioca de 54 anos, Eduardo Paes é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Começou a vida política na juventude, aos 23 anos, quando foi designado como subprefeito da zona oeste, durante mandato do então prefeito Cesar Maia, seu primeiro aliado político.
Paes foi eleito vereador em 1996 e deputado federal em 1998. Em 2002 foi reeleito deputado e, em 2007, foi secretário de Estado de Turismo, Esportes e Lazer, quando ficou à frente dos Jogos Pan e Parapan-Americanos. Eleito prefeito em 2007 ficou no posto até 2016, período em que a cidade se preparou para receber as Olimpíadas.
Ele terá ampla maioria na Câmara do Rio durante seu próximo mandato. Contando apenas os vereadores dos 12 partidos de sua coligação, Paes já soma 28 vereadores ao seu lado. O PSD conseguiu eleger 16 vereadores, a maior bancada disparada. Paes também conta o apoio do Podemos, PRD, DC, AGIR, Solidariedade, Avante, PSB, PDT, PT, PCdoB e PV.
O maior partido de oposição na Câmara será o PL, com 7 cadeiras. Boa parte delas graças à votação de Carlos Bolsonaro. Com 130.480 votos (4,30% do total), o candidato bateu seu próprio recorde como vereador mais bem votado da história no Rio.
Niterói
Já em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, o ex-prefeito Rodrigo Neves (PDT) e o deputado federal Carlos Jordy (PL) vão disputar o segundo turno. Rodrigo Neve teve 48,47% dos votos (136.064 em números absolutos), enquanto Jordy teve 35,59% (99.920). A deputada federal Talíria Petrone (PSOL) ficou em terceiro com 12,65% dos votos, enquanto Bruno Lessa (Podemos) ficou em quarto com 3,14%.
Rodrigo Neves está há 20 anos na vida pública e já tinha sido prefeito de Niterói por dois mandatos. Carlos Jordy (PL) foi vereador em Niterói e, há dois mandatos é deputado federal.
Na Câmara dos Vereadores, os candidatos eleitos que apoiam a coligação feita por Rodrigo Neves são maioria. No entanto, seu partido, o PDT conquistou três das 21 cadeiras disputadas, somando 14,29%, segundo maior número de vagas acumuladas por partido. Enquanto o partido de Jordy conseguiu a maioria das cadeiras, somando quatro vagas, o mesmo que 19,05%.
O PT, o MDB, o CID, o União Brasil e o Psol ficaram com duas cadeiras, o mesmo que 9,52%. Já o PSD, PCdoB, Podemos e Republicanos ficaram com uma cadeira cada, somando 4,76% do toal.
São Gonçalo
Em São Gonçalo, também a região metropolitana do Rio, Capitão Nelson (PL) foi reeleito como prefeito. Ele obteve 84,49% dos votos, o mesmo que 387.914 votos. Dimas Gadelha (PT) foi o segundo candidato com mais votos, com 10,55%, o mesmo que 48.457 votos, enquanto Professor Josemar (Psol) obteve 3,14%, o mesmo que 14.397 votos.
Ex-policial militar, Nelson foi vereador em São Gonçalo e deputado estadual suplente, ocupando a vaga de Marcos Abrahão, quando ele foi preso na Operação Furna da Onça. Com a eventual soltura de Abrahão, Nelson voltou à Câmara de São Gonçalo e, em 2020, se candidata a prefeito, na época pelo Avante, vencendo no segundo turno.
Na Câmara municipal, das 27 cadeiras, sete ficaram com o candidatos do PL, partido do prefeito reeleito, o mesmo que 25,93%. Já o Republicanos, PP, MDB, Podemos, União Brasil, Avante e SD ficaram com duas cadeiras cada, o mesmo que 7,41%.
O PSDB, PCdoB, PDT, PT, Cidadania e PRD elegeram candidatos para uma cadeira cada, o mesmo que 3,70%
Maricá
Quaquá (PT), foi eleito para prefeito de Maricá para os próximos quatro anos. Ao fim da apuração, Quaquá teve 91.789 votos, 73,74% dos votos válidos. Já Fabinho Sapo (PL) ficou em segundo lugar, com 27.755 votos, o mesmo que 22,30%. Dr. Claudio Ramos (Novo) ficou em terceiro com 2.951 votos, o mesmo que 2,37%.
Quaquá tem 53 anos, é casado e é sociólogo. Essa é a terceira eleição de Quaquá para a prefeitura de Maricá. O vice-prefeito eleito em Maricá é Joãozinho, do PT, que tem 38 anos. Os dois fazem parte da coligação Frente Ampla por Maricá, formada pelos partidos PDT, PSD, Avante, PSDB, Cidadania, PT, PCdoB e PV.
Na Câmara, das 21 cadeiras disponíveis, sete ficaram com o PT, partido do prefeito eleito. Enquanto PSD, Avante, PDT ficaram com três cadeiras cada, o mesmo que 14,29% cada um. Todos fazem parte da coligação do prefeito eleito. O PL e o Cidadania somaram duas cadeiras, o mesmo que 9,52%. O PV conseguiu uma cadeira, o mesmo que 4,76%.