Ministério da Saúde atualiza recomendações contra seca e fumaça de queimadas no Brasil

Brasil de Fato

O Ministério da Saúde atualizou as recomendações para a população diante do cenário de seca e fumaça das queimadas que atinge todo o país. A ministra Nísia Trindade afirmou que a situação é “grave e urgente”, mas ressaltou que não há indícios de sobrecarga no Sistema Único de Saúde (SUS) 

“O SUS é um sistema que tem capacidade de atendimento, mas sabemos que essa resiliência, cada vez mais, é testada por fatores como as mudanças climáticas. Temos que rever nossos protocolos e ações o tempo todo e aumentar a nossa união, não importa o partido do prefeito ou do governador”, disse ela. 

A partir da observação das principais queixas de pessoas que procuraram atendimento médico devido às queimadas, as autoridades recomendam que sintomas como náuseas e vômitos sejam relatados imediatamente para as equipes de saúde. 

Sinais de confusão mental, cansaço e dores de cabeça também devem ser motivo para busca imediata de atendimento. O ministério recomenda que as equipes municipais reforcem a vigilância a esses sintomas. 

A pasta aconselha também que a população evite atividades físicas em áreas abertas e exposição prolongada aos locais de queimadas e às partículas da fumaça. Crianças, idosos e idosas e pessoas com comorbidades precisam de atenção especial, já que são os grupos mais vulneráveis às consequências do cenário

Segundo a ministra, a Força Nacional de Saúde fará visitas aos locais em que a situação é mais crítica para reforçar os atendimentos emergenciais. Esse trabalho já vinha sendo feito, mas será reforçado devido ao agravamento da situação. 

O governo também vai incentivar estados e municípios a retomarem as tendas de hidratação com água potável e possibilidade de nebulização. Além disso, será lançado um guia para profissionais de saúde locais com orientações sobre o atendimento diante da emergência climática. 

Prefeituras e governos estaduais devem repassar informações regionais sobre a qualidade do ar para a população e garantir acesso à água potável. A medida é especialmente necessária porque o aumento na ingestão de água é uma das recomendações de proteção individual contra as consequências da seca e da fumaça. 

Assista à íntegra do anúncio:

Da Redação